Quando o produto é demasiado sufisticado para ser aceite, hà que criar versões mais aceitáveis - e portanto menos otimizadas - do produto. Então é criado um modelo primeiro que visa introduzir o conceito base ao utilizador. A forma de uso é crua e visa aumentar a propabilidade do usuário experimentar o produto. Este primeiro modelo têm que ser compreensivel dentro daquilo que o usuário sabe de outros produtos anteriores- mesmo que em outras categorias.
O primeiro modelo é vendido durante algum tempo até que comece a haver demanda de evolução. Nesse ponto um novo modelo - mais caro - é introduzido. Este produto retira algumas "muletas" cognitivas e o seu design é orientado a quem já usa o modelo original, e gosta. Este processo continua e se repete até que o modelo mais sofisticado passa a ser aceite.
O tempo que este ciclo de evolução toma, não é certo. Podem ser algumas semanas até alguns séculos. Tudo depende da utilizade do produto e o número de pessoas que o usam. Produtos usamos por mais pessoas tendem a evoluir mais depressa já que a pressão por inivação é maior.
Muitas vezes pensamos "porque eles não começaram vendendo isto?". A resposta do Princípio MAYA é: "porque não podiam, as pessoas não iam entender". O quando o vendedor sabe de antemão sobre a versão mais sofisiticada não é claro e é normalmente segredo industrial.
Comercialmente é muito vantajoso vender o mesmo produto várias vezes. Normalmente achamos que isso é um truque das empresas para ganaharem dinheiro. O que o Princípio MAYA afirma é que pode ser uma necessidade. Tentar vender o mais sofisticado não é sempre o melhor caminho. Tem que haver uma equilibrio entre ser novidade, mas ainda ser familiar.
Existe uma forma de influir no Princípio MAYA pela educação, mas não é a forma iterativa. Você vende o modelo básico, mas faz o utilizador sonhar com o mais sofisticado. Assim, quando o mais sofisticado se tornar tecnicamente possivel, ninguem vai achar estranho.
Existem várias formas de conseguir isso. Anúnicos eram muito utiliados para criar esta sensação de "você já conhece e quer", mas obras de ficção cientifica também poder utilizadas. Às vezes, sem querer.
O Princípio MAYA se origina no design industrial, mas pode ser aplicado a qualquer tipo de design, e em particular ao design de software. Pensar que Orientação a Objetos era muito estranho nos anos 1960 e hoje é comum e corriqueiro. Pensar que ha 20 anos era sofisticado falar de Deisgn Patterns e hoje fazem parte da vida do dia a dia. Pensar que até ha pouco tempo no mundo dos Micro Serviços sugirir uma aquitetura de Monolito Modular era herezia.
O Princípio MAYA não implica que devemos nos contentar com o anquado e aborrecido, mas que devemos dosear as expectativas como designers conforme a capacidade do utulizador compreender e utilizar o nosso design. E ele não entender, cabe a nós "estupificar" o design até que ele entenda. Pelo menos, para uma primeira versão.